Tipos de estacas, vantagens e desvantagens
Os tipos de fundações profundas mais utilizadas são as estacas, as micro-estacas, as colunas de solo cimento, os pegões e os caixões, diferenciados por esbelteza, processo construtivo, tipo de material e modo de funcionamento. Nos últimos anos tem-se desenvolvido novas técnicas e metodologias construtivas cada vez mais adaptadas às características de cada caso, com uma maior utilização de equipamento e utilização de mão-de-obra é mais cara e valorizada. Esta tendência tem permitido a realização das obras, onde são utilizadas soluções de fundações profundas, com melhores rendimentos, associadas a menores prazos e, fundamentalmente, a maiores condições de segurança. As fundações profundas são normalmente utilizadas quando os solos superficiais não apresentam capacidade de suportar elevadas cargas, ou estão sujeitos a processos erosivos, e também, quando existe a possibilidade da realização de uma escavação futura as proximidades da obra.
2. Estacas
As estacas são fundações profundas de seção transversal reduzida (diâmetro < 2m) e com esbelteza maior que 6m. estacas são definidas também como elemento de fundação profunda sendo executadas com o auxílio de ferramentas ou equipamentos sem que haja descida de operário em qualquer fase de execução, podendo ser constituído e madeira, aço, concreto, e vários outros materiais.
3. Definições e métodos construtivos das estacas
As características, vantagens e desvantagens dos vários tipos de estacas, determinam o seu campo de aplicação. A seguir são apresentadas as definições, vantagens e desvantagens de alguns dos principais tipos de estacas empregadas no Brasil como elemento de fundação.
3.1. Estaca tipo Franki
Estaca executada por meio de cravação no terreno de um tubo de ponta fechada, por meio da bucha, e execução de uma base alargada, que é obtida introduzindo-se no terreno certa quantidade de material granular por meio de golpes de um pilão. A estaca tipo Franki foi