gestão do conhecimento
Talvez seja importante nesse primeiro momento buscar as definições de transferência e compartilhamento, já que muitas vezes essas duas palavras têm sido utilizadas com um mesmo significado. Segundo o dicionário Larousse Cultural:
Transferir - passar para, adiar, deslocar, envolvendo as ações de transmitir (comunicação).
Compartilhar – partilhar com, tomar parte em, envolvendo a ação de participar.
Ao analisarmos as duas palavras podemos entender que transferir conhecimento irá nos remeter a uma ação muito mais unilateral, ao passo que compartilhar implica numa ação coletiva.
Garvin (2000) faz a junção dos dois termos quando diz que, as ideias geram um impacto maior na medida em que são transferidas, assimiladas por outras pessoas, compartilhadas e não quando enclausuradas nas mentes dos indivíduos.
Para Stewart (1998) compartilhar e transmitir conhecimento – alavancá-lo – exige ativos intelectuais estruturais, como sistemas de informação, laboratórios, inteligência competitiva e de mercado, conhecimento dos canais de mercado e foco gerencial, que transformam o know-how individual em propriedade de um grupo.
Retornando à espiral do conhecimento desenvolvida por Nonaka e Takeuchi (1995), o conhecimento tácito será compartilhado através da socialização da equipe. Esse conhecimento está ligado à experiência pessoal e por isso torna-se difícil transferi-lo.
Dentre as formas de compartilhar o conhecimento tácito pode-se citar: a troca de experiências, observações e imitações, experimentação, comparação e execução conjunta.
Quando as empresas falam em transferir e compartilhar conhecimento, logo pensam em tecnologia, mas a empresa precisa estar atenta aos aspectos tácitos do conhecimento e ao fato de que as pessoas precisam estar motivadas para transferir e usar os conhecimentos provenientes de outros lugares.
Portanto, as empresas necessitam fomentar o conhecimento tácito, criar processos de