TRATADO E CONVENÇÕES QUE PRECEDERAM A ONU
Declaração do Palácio de St. James
Em um contexto caótico de II Guerra Mundial, em 1941, Londres estava cada vez mais decaída, tendo suas ruas e casas destruídas pelos países do Eixo, que lutavam incessantemente contra os países Aliados. Apesar disso, os países Aliados não perdiam a convicção de que poderiam alcançar a vitória. Porém surgiram alguns questionamentos de que não adiantaria somente alcançar a vitória, pois esta não seria útil se a vivessem com temor a outras guerras que poderiam suceder à atual. Tais questionamentos começaram a surgir entre os outros países Aliados, tendo em vista uma possível mudança. Tanto os questionamentos quanto a vontade de mudança, levariam a um primeiro passo para a criação do que futuramente seria chamado de Nações Unidas. Após a série de questionamentos, os países Aliados decidem se reunir no velho palácio de St. James, para que fossem tratados todos os problemas e dúvidas. Deste encontro, nasce a Declaração do Palácio de St. James, afirmando que a única verdadeira base para uma paz duradoura reside na cooperação voluntária de todos os povos livres num mundo sem a ameaça de agressão, para desfrutar a segurança econômica e social [...] Temos a intenção de trabalhar em conjunto e com outros povos livres, na guerra e na paz, para alcançar esse fim.” (The Declaration of St. James's Palace, 1941).
Assim começa o encaminhamento das Nações Unidas, com a primeira convenção de vários países que lutavam pela mesma causa: a de uma organização pacificadora, promovendo tanto a paz quanto a segurança internacional.
Carta do Atlântico
Alguns meses após a Declaração de St. James, a idéia de fortalecimento da paz e da segurança internacional estava sendo cada vez mais alimentada, então se reúnem Winston Churchill, presidente dos Estados Unidos, e Franklin Roosevelt, Ministro britânico, para que fossem tomadas algumas decisões e assim fosse firmado um documento visando à caminhada em busca da paz.