Tranças de bintou
DIFERENÇAS PESSOAIS
Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Ensino de Artes e Música, Ensino e Alfabetização II, Fundamentos da Gestão Educacional, Ensino da Matemática na Educação Infantil, Ensino da Natureza e Sociedade, Seminário V.
Prof. Laura Célia S. Cabral, Raquel Franco Ferronato, Andréia Zômpero, Helenara Sampaio, Vilze Vidotte Costa.
1. Síntese Reflexiva.
A relação entre o texto Uma abordagem integrada da aprendizagem e livro As tranças de Bintou, despertam o interesse em desenvolver a idéia que todos somos diferentes, cada um tem sua cultura, cor ou raça, e devemos aceitar o jeito que somos.
A criança e o adolescente, negros, se vêem na periferia da periferia: além de pobres, são percebidos como feios, com cabelo ruim, com cara de bandido ou de prostituta, macumbeiros, descendentes de escravos. E, na escola onde deveriam, de acordo com o ideário liberal e democrático, construir uma identidade positiva, eles não se reconhecem numa história que os exclui, numa história onde o seu lugar é sempre de servidão, espaço subalterno na história da civilização. Eles não aparecem nas histórias de fadas, não são princesas nem príncipes; tirante o Zumbi, eles não têm heróis e até parece que nunca existiram escritores, poetas ou intelectuais negros. Seres desamparados, foram carregados de suas terras para se tornarem máquinas de trabalho e, até sua liberdade lhes foi concedida como favor. São a maioria nas favelas, nas prisões, nos manicômios; não são doutores nem autoridades e a sua origem, se olharem para o além-mar, é um continente assolado pela doença, pela guerra e pela exploração. Crianças e jovens negros aprendem cedo, na própria pele, que, além de pobres, são perdedores –condenados pela “genética” que os marca como desiguais e inferiores.
Portanto, o objetivo dessa oficina é subsidiar o trabalho