Transtornos da afetividade
Para poder crescer, desenvolver-se, integrar-se socialmente e até mesmo sobreviver, ela precisa dos outros. Para conseguir sua independência e alcançar sua autonomia, também precisa considerar-se como indivíduo singular e diferente dos demais, fortalecer sua identidade, superando e dissociando de tudo que a rodeia. Durante toda nossa vida, os fatos ou acontecimentos vividos por nós serão nossas experiências de vida e passarão a fazer parte de nossa consciência. Dos fatos e acontecimentos teremos lembranças e sentimentos, assim como também teremos lembranças desses sentimentos, portanto, lembraremos não apenas nossas experiências de vida mas, também, lembraremos se elas foram agradáveis ou não, prazerosas ou não...
É exatamente essas relações que estabelecemos com os outros que podem gerar os transtornos de afetividade.
CONCEITO O desenvolvimento intelectual e o processo de socialização dependem, em grande parte, da maneira como a criança desenvolve seus primeiros contatos afetivos (Piaget, Manco, Erickson). O conceito de afetividade em seu sentido estrito, é a resposta emocional e sentimental de uma pessoa a um estímulo, a uma situação. Blendes a define como o conjunto do acontecer como o conjunto do acontecer emocional, em que os sentimentos, as emoções e as paixões seriam seus componentes.
O DESENVOLVIMENTO DA AFETIVIDADE
DE 0 A 2 ANOS: O âmbito psicológico e social, é a família. A figura materna é o ponto de referência essencial. Nessa faixa etária a ansiedade é uma estado afetivo muito frequente.
A PARTIR DOS 2 ANOS: A criança alcança um nível de autonomia e de amadurecimento fisiológico, linguístico e motor que permite ampliar seu espaço e reafirmar essa autonomia por meio da brincadeira.
ENTRE OS 4 E 5 ANOS: A criança é capaz de tomar iniciativas em seu comportamento. Dessa forma começa a desenvolver uma