transporte ferroviário
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05
fev
2013
Wanderley Duck (*)
Olhem esta foto abaixo e vejam o tamanho da carga que esse navio semi-submersível está transportando no seu convés, comparem com o tamanho dos prédios que aparecem nas proximidades.
Foto extraída do Shippingnewsclipping da Brazil P&I
Essa carga não é grande, é descomunal, é maior e mais pesada do que muitos edifícios das grandes metrópoles. Aliás o tamanho do navio também é descomunal.
Principalmente por conta da indústria do petróleo, mas também por outros motivos, muito do transporte marítimo dos dias de hoje envolve operações de navios e cargas mais do que gigantescas.
Elas viajam por milhares de quilômetros, indo de um continente ao outro em mares muitas vezes bravios e é raro, muito raro mesmo, acontecerem acidentes.
Os horários, via de regra, também são mantidos.
Se vocês compararem um trem com o conjunto navio e carga dessa foto, se colocarem um trem aí do lado, ele vai parecer uma minhoquinha, pequena e insignificante.
Pois bem, deixemos agora o mar lá embaixo e vamos ao meu local trabalho; olha ele aí, cheio de telas, “reloginhos”, botões e alavancas, mas muito confortável e veloz.
Arquivo pessoal
Em média, a gente trabalha a uma velocidade de 1.100 km/h, varia um pouco conforme o vento. Nos aviões menores ou mais antigos, essa média cai para uns 900 km/h, o que também é bastante, já que essa é a velocidade da bala de um revólver comum.
Nesse conforto todo, com direito a ar condicionado e cafezinho, levamos umas 300 pessoas ou algumas toneladas de carga pelo mundo inteiro no meio de um tráfego aéreo danado, não é raro entrarmos em uma terminal aonde existem 50 ou mais aviões sendo organizados para pousar.
O que é muito raro, é acontecer algum acidente. Aliás é tão raro, que quando acontece um a imprensa e a “imprença” fazem o maior estardalhaço e falam dele durante décadas.
Perto da velocidade em que trabalhamos, um trem é uma tartaruga de muletas e,