Transporte de vidros
O vidro pode ser definido como o produto amorfo resultante da fusão e posterior solidificação de uma mistura de materiais inorgânicos. As matérias-primas mais comuns são sílica, barrilha, calcário e alumina.
Ao contrário da maior parte dos sólidos, o vidro não tem estrutura cristalina, ou seja, por suas propriedades, é mais semelhante aos líquidos do que aos sólidos. A natureza amorfa do vidro é também a principal responsável por várias limitações dos processos utilizados na sua fabricação, como será discutido no item relativo aos aspectos técnicos. Entre as características do vidro, algumas são particularmente importantes para o consumo de artefatos desse material:
• Caráter inerte: o vidro, no caso de embalagens, não interage quimicamente com o conteúdo;
• Transparência: além de favorecer o uso em embalagens, essa propriedade é fundamental para a utilização do vidro plano em automóveis e edificações;
• Possibilidade de reutilização: as embalagens de vidro, desde que submetidas a procedimentos adequados de limpeza, podem ser utilizadas diversas vezes;
• Possibilidade de reciclagem: os cacos de vidro podem ser usados como insumo na produção de novos artigos, de forma praticamente indefinida.
Os diferentes segmentos que constituem a indústria de vidro podem ser identificados, conforme o seu uso final, em função da seguinte classificação:
* I – Vidro plano
* Impresso * Temperado * Laminado * Refletivo ou metalizado * Blindado * Duplo ou insulado * Duplo com cristal líquido * Aramado
* II – Vidro oco
* Vidro para uso doméstico * Utilidades domésticas * Cristais * Vidro para embalagem * Bebidas * Alimentos * Higiene e beleza * Farmacêutico
* III – Vidro técnico ou especial
* Cinescópios * Monitores de vídeo * Iluminação * Garrafas térmicas * Blocos de vidro * Blocos oftálmicos * Fibras de vidro