Vidro
Vidro em movimento!
Fique atento aos cuidados necessários na hora de transportar e manusear o material
A indústria vidreira brasileira dispõe de moderna tecnologia para produzir vidros com altíssimos níveis de segurança aos usuários. No entanto, o produto é concebido para sua aplicação final e não para resistir aos impactos do transporte, principalmente das carretas de caminhões trepidantes, entre outros percalços. É por isso que o manuseio e transporte na pré-instalação do vidro de- vem ser feitos com muita atenção, não apenas para se evitar danos ao produto, mas também acidentes às pes- soas que com ele trabalham.
Na usina vidreira
A produção do vidro plano começa dentro das usi- nas vidreiras, onde é produzido em chapas de grande porte e tamanhos pré-definidos. Depois de embala- das automaticamente, as chapas são acondicionadas nos colares com auxílio de ventosas.
As fábricas possuem equipamentos específicos para o transporte e movimentação interna, como em- pilhadeiras, ponte rolante e outros, de acordo com o tamanho e especificação do produto.
“Colar” é a moldura de aço onde as chapas de vidro são encaixadas juntas e paralelas para transporte. A limitação do número de chapas se dá pela soma de suas espessuras, já que a moldura possui tamanho fixo – varia conforme o modelo. Em geral, um colar pode aguentar até 2 mil kg de vidro. Assim como vários vasilhames de bebidas são embalagens retornáveis, os colares também o são – eles circulam entre as usinas vidreiras e seus clientes. Ao receber uma carga de vidros, o cliente devolve os colares desocupados que vieram em uma entrega anterior.
Além dos colares, as chapas de vidro podem ser transportadas em caixas (molduras de madeira revestidas internamente com Isopor). Após os vidros serem alocados, coloca-se uma camada de papelão ondulado sobre as faces expostas do vidro para maior proteção. As caixas são usadas principalmente para estocagem, mas não deixam de ser uma opção para o transporte.