Transplantados
O processo de transplantes funciona através de uma série de etapas que o doador e o receptor passam, para achar a compatibilidade. A equipe médica responsável pelo setor de doação de órgãos preza pelo cuidado para que não haja identificação tanto do paciente que irá receber como do que irá doar o órgão para evitar o favorecimento, sendo assim conhecidos pela suas iniciais e por um número. Há dois tipos de doadores: doador vivo, e doador com morte encefálica. A lei brasileira é clara e exige o consentimento familiar para a retirada dos órgãos e tecidos para transplante, ou seja, a doação só ocorre quando é autorizada pelo responsável legal. A função do psicólogo na equipe tem sido fundamental, há sempre uma necessidade de avaliação psicológica para orientação do doador. Principalmente quando o doador for alguém da família devem-se avaliar os vínculos emocionais ou a existência de outro tipo de relação entre eles, à posição deles na família, bem como os costumes e sistemas de valores familiares. Os pacientes que são candidatos a um transplante apresentam um grande risco de ansiedade, angústia e/ou depressão (Dewet al., 1998) isso se dá por várias razões. Para a família do doador a equipe deve oferecer apoio, independente da manifestação contrária à doação. O respeito e a postura ética diante do sofrimento da família é um dever do profissional de saúde.
Transplantados
Breve histórico-Os primeiros transplantes visavam reparar mutilações, no século VI a.C., cirurgiões hindus já faziam enxertos de tecidos. O primeiro transplante de coração foi feito na França em 1905, e na época foi em um cão, mas em um homem foi somente em 1964, quando foi colocado o coração de um chimpanzé em um homem de 68 anos, porém não foi obtido sucesso. Foi então que em 1967 foi realizado o primeiro transplante com êxito.
Como funciona o processo de transplante-O paciente que necessita do transplante, chamado de receptor, preenche uma ficha e faz exames para determinar suas