RESPOSTAS DO PATIL
1) O indivíduo com coração transplantado já é taquicardico em repouso, pois não tem inervação parassimpática e não apresenta um aumento rápido na FC no início do exercício, porque seu coração não possui inervação autonômica. Neste indivíduo, o pequeno aumento na FC é devido ao efeito das catecolaminas circulantes. O indivíduo com quadriplegia possui um aumento inicial rápido na FC, devido à retirada da atividade cardíaca parassimpática eferente, entretanto, a FC não aumenta além destes valores devido à ausência do aumento da atividade cardíaca simpática eferente e das catecolaminas circulantes causado pelo exercício.
2) As respostas da FC máxima nos indivíduos com quadriplegia e transplante de coração, são similares porque o aumento máximo da FC em ambos os indivíduos, é devido à ausência da inervação simpática direta (transplantado) e da ausência da ativação do simpático (quadriplégico).
3) Os fatores que contribuem para o aumento da FC no indivíduo com quadriplegia é a retirada do tônus parassimpático, ao passo que no indivíduo transplantado apenas as catecolaminas circulantes contribuem para o aumento da FC. A esta altura é importante lembrar que as catecolaminas circulantes (noradrenalina e adrenalina) aumentam a FC através da ativação dos receptores B1-adrenérgicos no nódulo sinoatrial.
4) O indivíduo sedentário tem um aumento inicial rápido na FC, devido á diminuição da atividade parassimpática eferente, e um aumento adicional até a FC máxima, devido a um aumento da atividade simpática eferente. No transplantado não há um aumento inicial rápido na FC no início do exercício, devido à ausência da inervação cardíaca parassimpática; o aumento na FC ocorre devido ao efeito das catecolaminas circulantes.
5) As adaptações autonômicas associadas com o treinamento aeróbio crônico, resultam numa atividade cardíaca parassimpática eferente aumentada e, portanto, o atleta possui uma bradicardia de repouso. Note que a resposta da FC em