Planejamento energetico
O Brasil tem uma matriz de geração de eletricidade predominantemente hídrica e vem gradativamente diversificando-a implantando usinas a gás natural, nuclear, biomassa e usinas eólicas. Há várias alternativas desde a geração centralizada de grande porte como as usinas hidrelétricas da Amazônia e as usinas nucleares, até a geração distribuída de pequeno porte, como unidades fotovoltaicas a serem instaladas em telhados de residências. Discute-se bastante qual deve ser a matriz mais adequada para o País considerando questões econômicas, sociais e ambientais.
As questões colocadas são ligadas ao melhor caminho a se seguir para a expansão e diversificação do setor elétrico e sobre a magnitude desta expansão, pois há a possibilidade de se conseguir ganhos de eficiência energética ao longo do tempo e de se encaminhar uma política econômica que leve a uma menor necessidade de energia. Contudo, é difícil fazer comparações entre as várias fontes devido às suas diferentes características quanto à viabilidade econômica dos projetos e aos impactos sociais e ambientais. Os critérios utilizados no passado para a expansão do setor elétrico eram basicamente ligados às questões econômicas e hoje devem também abarcar as questões sociais no âmbito nacional e as questões ambientais em nível local, regional e global.
Há dificuldades em se fazer critérios corretos as instalações de energia em diferentes países, pois deve se levar em conta o estado socioeconômico e ambiental do país, que difere em grandes níveis entre países emergentes e países já desenvolvidos.
Os setores empresariais enfatizam a dimensão da eficiência econômica e os movimentos socioambientais se apóiam em leis universais de direitos humanos e questões ecológicas para a revisão do estilo de vida da sociedade e sua lógica de produção econômica para evitar usos desnecessários de energia.
A geração elétrica deve ser realizada introduzindo fontes com menor impacto ambiental, baixos níveis de emissão de