Transição demográfica e epidemiológica
Departamento de Medicina Social – DMS
Especialização em Saúde da Família – EaD http://www.unasus-ufpel.net Estudo de Prática Clínica 1
Assunto:
“Transição Demográfica e Epidemiológica”
M. M. G. D.
Julho, 2012
Sabe-se que as sociedades sofrem, continuamente e em diferentes ritmos processos de transição demográfica e por conseqüência, transição epidemiológica.
Começo as considerações sobre transição demográfica e epidemiológica, matérias em que apresentei rendimento insatisfatório no TQC1, relatando o conceito de transição demográfica que consiste na transformação da estrutura etária brasileira, através dos avanços tecnológicos da medicina, urbanização, saneamento, desenvolvimento de novas tecnologias, diminuição nas taxas de natalidade e mortalidade, entre outras modificações sociais e históricas ao longo do tempo.
A transição epidemiológica é caracterizada por modificações a longo prazo dos padrões de morbidade, mortalidade e invalidez que caracterizam uma população específica e que, em geral ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas.
O processo de transição epidemiológica da população brasileira envolve três mudanças básicas que são: a substituição entre as primeiras causas de morte, das doenças infecciosas, por doenças não transmissíveis; o deslocamento da maior taxa de morbidade e mortalidade dos grupos mais jovens (ex. mortalidade infantil) para os grupos mais idosos e a transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra em que a morbidade (ex. incidência de doenças crônicas não transmissíveis) é predominante.
Existe uma correlação direta entre os processos de transição demográfica e epidemiológica. De um modo geral a queda inicial da mortalidade concentra-se seletivamente entre as doenças infecciosas e tendem a beneficiar os grupos mais jovens da população. Está população que antes era muito acometida por