Resenha do texto “A transição do Feudalismo ao Capitalismo” de Pierre Velar, encontrado no livro “ Do Feudalismo ao Capitalismo: Uma discussão Histórica”

Resenha do texto “A transição do Feudalismo ao Capitalismo” de Pierre Velar, encontrado no livro “ Do Feudalismo ao Capitalismo: Uma discussão Histórica”

No texto “A transição do feudalismo ao capitalismo”, de Pierre Villar, deve entender alguns conceitos, como o de capitalismo e feudalismo para o autor, para que de tal ponto possa-se entender o que leva a transição entre tais meios de produção. Assim o conceito de capitalismo, para Pierre, resumi se na acumulação maciça de mercadorias com uma exploração de uma mão de obra assalariada pela classe detentora dos meios de produção, há uma ideia de que tudo pode é uma mercadoria. No Feudalismo deve ser tomado como um meio de produção aonde o produtor e o meio não se reduzem a uma relação social proporcionada através de laços de dinheiro.
Analisando como ponto de partida o sistema feudal, isto é, “a propriedade de terra em diferentes graus, e a propriedade limitada sobre as pessoas, dai resultando um circuito quase que totalmente fechado entre os produtos agrícolas e o consumo conjugado das classes camponesas e das classes feudais”. Desta forma a transição é todo movimento contrario a este modelo. O surgimento de um volume de trocas exteriores ao feudo maior, uma circulação monetária, a propriedade absoluta progredindo e o crescimento das cidades apresenta o inicio de uma transição de sistema. Porém deve-se tomar como transição real apenas quando uma região extensa vive em um novo regime social e a uma nova estruturação politica, um domínio do Estado por uma nova classe dominante.
Para o autor com o crescimento generalizado do comercio, no século XI, e uma produção voltada ao mercado, este que estava a tomar o espaço de produção dos servos feudais na reserva senhorial para a produção de objetos de uso corrente nas oficinas urbanas, torna a sociedade feudal como uma sociedade com maior liberdade, isto é, maior força ao rebelar-se ou ao imporem-se direitos (“cartas de franquias”), mesmo que tal ação não