transgenicos
PLANTAS TRANSGÊNICAS
A transformação genética de vegetais permite a introdução de genes específicos, também conhecidos como genes de interesse no genoma dos mesmos. Esta tecnologia vem auxiliar determinados processos causando assim um melhoramento genético da planta. Sendo esses processos impossíveis de serem realizados a partir de transferência através de cruzamentos sexuais ou fusão de gametas. As plantas obtidas no processo de transformação genética são assim denominadas transgênicos ou organismos geneticamente modificados (OGMs) e os genes inseridos são denominados de transgenes.
O uso de plantas geneticamente modificadas tem gerado uma séria polêmica em diversos países, inclusive no Brasil, no que diz respeito à biossegurança e a rotulagem dos produtos comercializados. As empresas de biotecnologia, por sua vez, buscam associar os cultivos transgênicos ao novo sistema agrícola, capaz de resolver os problemas mundiais de alimentação e saúde. Porém, a sociedade já começa a perceber que a urgência para a introdução dos cultivos geneticamente modificados nada têm a ver com a solução da fome e da pobreza dos países do Terceiro Mundo, nem com a proteção ambiental. Mas, sim, com o retorno imediato dos investimentos feitos por estas grandes companhias, prevalecendo, então, os interesses comerciais.
Segundo dados da Associação das Empresas Nacionais de Defensivos Agrícolas, (AENDA), a biotecnologia vai afetar alguns mercados importantes, em particular o de agroquímicos, que movimenta em todo o mundo US$ 30 bilhões, e o de fertilizantes, que representa US$ 50 bilhões. O Brasil consome 6,2 % dos agroquímicos mundiais, representando um faturamento anual de US$ 2 bilhões.
Os países em desenvolvimento estão relativamente atrasados na pesquisa e emprego de plantas transgênicas. No Brasil só agora os primeiros cultivares de soja serão liberados para os agricultores. Recentemente, a atuação dos pesquisadores brasileiros tem merecido destaque devido, principalmente,