transgenicos
A primeira aplicação dos organismos transgênicos e dos organismos geneticamente modificados é a própria investigação científica. A expressão de um determinado gene de um organismo em outro organismo pode facilitar a compreensão da sua função. Desde a criação da primeira bactéria transgênica, em 1973, os laboratórios de pesquisa têm utilizado microrganismos transgênicos nas suas investigações. Posteriormente, organismos transgênicos, como plantas e animais, foram desenvolvidos para estudos, e também vários produtos obtidos a partir de transgênicos foram desenvolvidos e comercializados. O primeiro produto comercializado foi a insulina (produzida a partir de uma modificação da bactéria Escherichia coli, no final da década de 1970). Atualmente, alimentos transgênicos são utilizados para consumo animal e humano.1
Alimentos transgênicos[editar | editar código-fonte]
São alimentos produzidos a partir de organismos cujo embrião foi modificado em laboratório, pela inserção de pelo menos um gene de outra espécie. Alguns dos motivos de modificação desses alimentos são para que as plantas possam resistir às pragas de (insetos, fungos, vírus, bactérias e herbicidas.
O mau uso de pesticidas pode causar riscos ambientais, tais como o aparecimento de plantas resistentes a herbicidas e a poluição dos terrenos e lençóis de água. O uso de herbicidas, inseticidas e outros agrotóxicos pode diminuir com o uso dos transgênicos, já que eles tornam possível o uso de produtos químicos corretos para o problema. Uma lavoura convencional de soja pode utilizar até cinco aplicações de herbicida, enquanto que uma lavoura transgênica Roundup Ready (resistente ao herbicida glifosato) utiliza apenas uma aplicação.2
Prevalência de culturas geneticamente modificadas[editar | editar código-fonte]
É estimado que a área de cultivo deste tipo de variedades esteja com uma taxa de crescimento de 13% ao ano. A área total plantada é já superior a 100