avaliacao da tecnica de lavagem das maos
As infecções hospitalares ocorrem por diversas razões e existem muitos mecanismos que favorecem seu aparecimento. Um desses, é a transmissão de microrganismos pelos profissionais da área da saúde, que atuam como vetores, direta ou indiretamente, na transmissão de microrganismos patogênicos a pacientes vulneráveis. Acredita-se que um terço destas infecções possam ser prevenidas com medidas de controle à infecção, uma destas medidas é a adequada higiene das mãos(1).
A lavagem das mãos é a maneira mais eficiente e econômica para a prevenção de infecções nosocomiais e este fato é mundialmente reconhecido(2-4). Afinal, as mãos são o principal meio de transmissão de infecções hospitalares e esta deve ser realizada antes e após qualquer procedimento empregado na assistência ao paciente(2,5-7).
Em 1989 o Ministério da Saúde do Brasil editou o manual Lavar as mãos com o objetivo de normatizar essa técnica nas unidades de saúde brasileiras, proporcionando aos profissionais de saúde subsídios técnicos relativos às normas e aos procedimentos para lavar as mãos, visando a prevenção das infecções hospitalares(5). A importância dessa prática continuou sendo reconhecida pelo Ministério da Saúde, quando esse incluiu recomendações para a higiene das mãos na portaria 2616/98, de 12 de maio de 1998(8).
Em 2001, como incentivo à adesão da lavagem das mãos pelos profissionais de saúde, a ANVISA lançou a campanha Lavagem das mãos - um pequeno gesto, uma grande atitude no dia 15 de maio, que é o Dia Nacional de Controle à Infecção Hospitalar(9).
Apesar de ser reconhecidamente a medida preventiva mais importante para reduzir a transmissão de microrganismos por contato, vários estudos apontam que a adesão dos profissionais de saúde a prática de higienização das mãos é muito insatisfatória(1,10-11).
O ensino-aprendizagem das técnicas, no Curso de Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP), geralmente se inicia com uma