Política Monetária
O objetivo deste trabalho é apresentar uma análise da política monetária e como é utilizada no mercado financeiro. A política monetária parte do pressuposto de analisar o equilíbrio e as oscilações da moeda e é dividida em expansionista, que consiste em aumentar a oferta de moeda, reduzindo assim a taxa de juros básica e estimulando investimentos majoritariamente no setor privado; e restritiva, que consiste em reduzir a oferta de moeda, aumentando assim a taxa de juros e reduzindo os investimentos no setor privado. Supondo uma política monetária expansionista, temos a Teoria Clássica (ou Quantitativa), entretanto se formos falar sobre uma política monetária restritiva, temos a Teoria Keynesiana. A Teoria Clássica pressupõe a passividade da demanda. Para os economistas Clássicos, a oferta ou nível de produto é determinado pelos fatores de produção existentes e o nível de conhecimento técnico para a utilização desses fatores. A demanda existe para atender ao nível de oferta, pois segundo a Lei de Say, a oferta cria a sua própria procura. Os clássicos pressupõem que os preços e os salários são flexíveis, a fim de compensar as diferenças entre a oferta e a demanda, o que significa o pleno emprego dos fatores de produção. Os clássicos não atribuíam à política monetária a capacidade de provocar alteração nas variáveis reais, como o produto, o nível de emprego, o salário real, os preços relativos e etc. Se para os Clássicos a demanda era passiva, para Keynes era a demanda que determinava a oferta ou o nível de produto e as quantidades de fatores a serem utilizadas. Enquanto os Clássicos defendiam oLaissez-Faire (deixai fazer, deixai acontecer), Keynes sugeriu a interferência do Governo na Economia e apontava as políticas fiscais compensatórias como instrumentos de correção do funcionamento da economia como o aumento de tributos e diminuição da assistência social e do salário