Hepatite B e Elisa
DELINEAMENTO
Para essa análise a ténica de ELISA utiliza antígeno imobilizado em placa de polímero de carbono, e anticorpo conjugado a uma enzima, a qual, após agir sobre seu substrato em presença de substância cromógena, amplificará a detecção da interação Ag/Ac através da formação de cor, sendo o ELISA um teste quantitativo e qualitativo.
Normalmente para a procura de anticorpos utiliza-se o ELISA indireta. Mas, não deve ser utilizada para detectar IgM por causa da ação do fator reumatóide (que é um auto-anticorpo geralmente da classe IgM, específico para IgG). Este fator encontra-se elevado em algumas situações. Assim, esse auto-anticorpo pode se ligar na IgG específica (contra o antígeno teste), presente no soro do paciente, gerando assim um resultado falso-positivo caso se use um conjugado anti-IgM. Para mensuração de IgM deve-se utilizar o ELISA de captura.
DILUIÇÃO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
A
1:40
1:40
1:40
B
1:80
1:80
1:80
C
1:160
1:160
1:160
D
1:320
1:320
1:320
E
1:640
1:640
1:640
F
1:1280
1:1280
1:1280
G
1:2560
1:2560
1:2560
H
DESCARTE
DESCARTE
DESCARTE
Figura 1 – Esboço da placa para realização do ELISA.
Considerando:
cavidade 4 para o soro a ser analisado e controles nas cavidades 1 (negativo) e 12 (positivo); o último poço deve servir como descarte evitando a formação de bolhas de ar.
ETAPAS
ELISA por captura é um método utilizado para detecção de anticorpos (principalmente IgM).
1 – Adiciona-se anticorpo IgG monoclonal contra IgM aos poços da placa;
2 – Lavagem para retirar os anticorpos livres;
3 – Adição da solução com anticorpo IgM específico a ser pesquisado;
4 – Lavagem para retirar os anticorpos não capturados;
5 – Adiciona-se antígeno específico (de leptospira) marcado com uma