Triagem Sorológica em Bancos de Sangue
Nas unidades hemoterápicas, a triagem sorológica de doadores de sangue é obrigatória e visa a proteção do receptor e não o diagnóstico da doença de Chagas.
Para a compreensão deste fluxograma, é importante observar que:
Nos testes 1 e 2:
A amostra deve ser testada simultaneamente em dois testes (1 e 2) de princípios metodológicos diferentes, escolhidos de acordo com as condições do serviço: ELISA e HAI, ELISA e IFI ou HAI e IFI. O HAI e o IFI devem ser executados de modo qualitativo. Recomenda-se o ELISA como uma das escolhas, sempre que possível;
A amostra reagente nos dois testes tem seu resultado definido como "amostra reagente" para a infecção pelo T. cruzi;
A amostra não reagente nos dois testes tem seu resultado definido como "amostra negativa" para a infecção pelo T cruzi,
A amostra indeterminada ou com resultados discordantes deve ser retestada com a repetição dos Testes 1 e 2, sendo que:
· Para o ELISA deve ser feita repetição em duplicata e com o mesmo conjunto diagnóstico;
· Para o HAI d eve ser feita a titulação (teste quantitativo) com o mesmo conjunto diagnóstico utilizado na HAI qualitativa;
· Para o IFI deve ser feita a titulação (teste quantitativo) com os mesmos reagentes utilizados na IFI qualitativa.
Na retestagem:
A amostra reagente nos dois testes tem seu resultado definido como "amostra reagente" para a infecção pelo T. cruzi;
A amostra não reagente nos dois testes tem seu resultado definido como "amostra negativa" para a infecção pelo T. cruzi,
A amostra indeterminada ou com resultados discordantes é definida como "amostra indeterminada" para a infecção pelo T. cruzi;
A definição do resultado de cada amostra testada de acordo com este fluxograma deve obedecer aos critérios apresentados no Quadro abaixo
A liberação dos hemocomponentes só pode ser feita quando todos os testes sorológicos obrigatórios apresentarem resultados negativos,