transformações no eja
Analisando os registros históricos percebemos que foi no período colonial que ocorreram as primeiras iniciativas de Educação de Jovens e Adultos no Brasil, com a presença dos jesuítas que tinham por missão catequisar os índios e difundir o evangelho, com um método de ensino baseado no Ratio Studiorium (conjunto de regras com preceitos religiosos).
Em Beisiegel (1974), segundo esse autor, o recenseamento de 1920 apresentava um índice de 72% da população, acima de 5 anos de idade, analfabeta.
“Na Constituição de 34, pela primeira vez, a educação de jovens e adultos era reconhecida e recebia um tratamento particular”.
Por meio do recenseamento geral, em 1940, a divulgação de que 55% dos brasileiros com 18 anos eram analfabetos, despertou o País para o combate nacional ao analfabetismo,
Em 1947, foi lançado um projeto nacional intitulado Campanha de Educação de Adultos, idealizada por Lourenço Filho, inspirada no método de Laubach.
De acordo com Haddad e Di Pierro (2000), outras campanhas foram organizadas pelo Ministério da Educação e Cultura: em 1952, a Campanha Nacional de Educação Rural e, em 1958, a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo. Ambas tiveram vida curta e pouco realizaram.
Em janeiro de 1964, foi aprovado o Plano Nacional de Alfabetização, que previa a disseminação por todo Brasil de programas de alfabetização, orientados pela proposta de Paulo Freire.
Com o Golpe Militar de 1964, os movimentos de alfabetização foram proibidos e alguns de seus livros foram confiscados por serem classificados de teor comunista.
Em 1966, o programa encerrou-se em alguns estados devido à pressão feita pelo governo militar.
Em 1967, o próprio governo militar assumiu o controle dessa atividade lançando o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL).
O Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), criado em dezembro de 1967, por meio da Lei nº 5.379, com