Trajetória da Educação
Durante todo o período da Primeira República, pareceu terem sido os positivistas quem ‘pensaram’ a Educação e efetivaram as reformas educacionais, em nível nacional. Com o advento da república no Brasil, surgem dois movimentos ideológicos, desenvolvidos pelos intelectuais das classes dominantes no País.Esses movimentos são o “entusiasmo pedagógicos pela educação” e o “otimismo pedagógico” .
O entusiasmo pela educação teve caráter quantitativo, visando a expansão da rede escolar e alfabetizar o povo. O otimismo pedagógico teve caráter qualitativo, importava-se com a otimização do ensino, ou seja, com a melhoria das condições didáticas e pedagógicas da rede escolar (Ghiraldelli Jr., 2003).
Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), um surto de nacionalismo conquistou boa parte dos intelectuais para o desenvolvimento do país e da educação.O final dos anos 10 marcou o Brasil com relativo crescimento industrial e urbanização da sociedade brasileira. Isso significou novas pressões em favor da escolarização.
Nos anos 20, um novo movimento ganha força: o otimismo pedagógico. Essa época foi marcada por acontecimentos históricos importantes, os quais, influenciaram a cultura e os costumes locais. Afetou o campo educacional quando o Movimento Ideológico da Escola Nova chega nos E.U.A., “encaixando como uma luva” no otimismo pedagógico .
No final dos anos 20, o Entusiasmo pela Educação e o Otimismo Pedagógico se completam e se chocam, desdobrando-se pela sociedade civil através das Conferências Brasileiras de Educação, promovidas pela Associação Brasileira de Educação (ABE). O nascimento da ABE retirou do Congresso Nacional o monopólio da discussão educacional, colaborando assim para o afloramento das contradições internas tanto do “Entusiasmo” quanto do “Otimismo”.
Segunda República (1930-1937)
A Revolução de 30 foi o marco referencial para a entrada do Brasil no modelo capitalista de produção. A nova realidade brasileira passou a