a educação brasileira e sua trajetória
Tudo começa no Período Jesuítico (1549-1759), quando os primeiros jesuítas chegaram ao nosso país, descartando o modelo de educação indígena, e impondo a educação europeia. Foi o período da primeira iniciativa de organização de ensino no Brasil, com criação de escolas elementares e secundárias, além de missões e seminários, centrados no proselitismo e no noviciado.
Na sequencia, temos o Período Pombalino (1760-1808), onde os jesuítas são expulsos, pois não conseguiam mais atender as demandas do Estado. Foi nessa época que Portugal entrou em decadência, e as políticas implementadas pelo Marquês de Pombal, na corte e nas colônias, visavam à modernização do estado português. A educação visa atender os interesses do Estado e não mais da Igreja. No entanto, no Brasil se presenciou a desestruturação do ensino.
Com a vinda da Família Real, ocorre a implantação da cultura no Brasil, com divulgação de informações e discussão de questões políticas.Com a Independência do Brasil, através da Constituição, determina-se que a instrução pública é gratuita a todos os cidadãos.
Conhecida como a República Velha (1889-1930), adotou o modelo americano baseado no sistema presidencialista e, no plano econômico, representou a dominância da elite oligárquica agrária. A instrução primária e secundária foi regulamentada, e criam-se as universidades, voltadas para a classe dominante e com influências positivistas. A chamada Escola Nova, reivindica a escola pública à todos, a fim de alcançar uma sociedade igualitária e sem privilégios.
Getúlio Vargas presidiu o Brasil durante quinze anos consecutivos, e ficou conhecido como a Era Vargas ou Período Getulista (1930-1945).
A Era Vargas e o Estado Novo: criação do Ministério da Educação e Saúde Pública. Estabelecimento de um sistema educacional, dividindo o ensino secundário em dois ciclos, objetivando uma educação pública, gratuita, mista e laica.
A Queda de Vargas e a