Trabalhos
O controle, do ponto de vista da eficácia da organização como um todo, nunca é sem importância, e às vezes é de uma importância crítica; mas é em conexão com a eficiência, que em última análise engloba a eficácia, que o ponto de vista do todo é necessariamente dominante. Sob algumas condições simples, em pequenas organizações, isso é uma questão de senso comum – por exemplo, no governo de algumas pequenas cidades ou na administração de alguns pequenos negócios. Mas em geral esse não é o caso. O senso comum do todo não é óbvio e, de fato, em geral não está efetivamente presente. O controle é dominado por um aspecto – o econômico, o político, o religioso, o científico, o tecnológico –, com o resultado de que a eficiência não fica assegurada, e o fracasso advém ou ameaça perpetuamente. Sem dúvida, o desenvolvimento de uma crise, devida ao tratamento desequilibrado de todos os fatores, é a ocasião para a ação corretiva por parte dos executivos que possuem a arte de sentir o todo. Uma concepção do todo formal e ordenada raramente está presente, e talvez seja mesmo raramente possível, com exceção de alguns poucos homens com gênio executivo ou de algumas poucas organizações executivas em que as pessoas são profundamente sensíveis e bem integradas. Mesmo a noção que está aqui em questão parece raramente ser enfatizada, seja em estudos práticos ou científicos.
(Citado a partir de MATTAR, João. Filosofia e Ética na Administração. São Paulo: Saraiva, 2004, p. XIV-XV)
QUESTÃO 1
O que o autor entende por senso comum do todo?
R.: Ele quer dizer que a pessoa de senso comum tem que estar apta para lidar com qualquer situação (sendo para resolver um problema) ou dar idéias mais concretas e ter um bom relacionamento com as pessoas, ser bem relacionado com a sociedade e passar um bom conhecimento de vida para as pessoas.
QUESTÃO 2
Uma das características