Sistemas de saúde
Sistemas de saúde são construções sociais cujo objetivo é garantir meios adequados para que os indivíduos façam frente a riscos sociais, como o de adoecer e necessitar de assistência, para os quais, por meios próprios, não teriam condições de prover. Desta forma, os sistemas de saúde têm como compromisso primordial garantir o acesso aos bens e serviços disponíveis em cada sociedade para a manutenção e a recuperação da saúde dos indivíduos. Seu financiamento é, exclusivamente, por recursos públicos (impostos) ou fundos privados (desembolso direto, co-pagamento) e, alternativamente, por um mix destas fontes. São compostos de estruturas com atividades bastante distintas, porém conexas, que podem ser classificadas em dois grandes grupos: as estruturas assistenciais e as de função do Sistema. • ASSISTENCIAIS: rede de serviços (hospitais, ambulatórios, consultórios, laboratórios clínicos e radiológicos) e pessoal de saúde (profissionais e técnicos com formação específica em saúde e Trabalhadores em saúde) – Função de produzir serviços de saúde. • FUNÇÕES: sistemas de planejamento, informação, controle e avaliação. Atividade de organização e regulação do funcionamento do sistema. A noção de sistema de saúde exige organização dos componentes, tendo como elemento direcionador a integração ou articulação das unidades. A organização implica diminuição do grau de entropia intra e interunidades, acarretando diminuição no grau de liberdade de instituições, profissionais e usuários.
Instituições: escolha do perfil de procedimentos a realizar;
Profissionais: procedimentos e rotinas adotadas como por exemplo os protocolos clínicos;
Usuários: regra para acessar os serviços disponíveis (portas de entradas e saídas para se locomover no sistema) – racionalizar o acesso aos serviços. São várias as maneiras adotadas pelos sistemas de saúde para racionalizar o acesso aos serviços de saúde. Contudo, a forma adotada inicialmente pelo