Trabalhos
Página 3 Pedagocia & Comunicação
Share on twitterShare on facebookShare on orkutShare on emailMore Sharing Services
Várias armas do terrorismo preocupam a comunidade internacional. Uma delas seria a "bomba suja": uma bomba suja é um artefato explosivo, que emprega dinamite, com um material radioativo (pó ou líquido), para que, após a explosão, haja dispersão de radioatividade.
Mas o que está por trás de uma terrível ameaça como essa?
Todo elemento químico com número atômico acima de 84 é naturalmente radioativo. Todo elemento químico com número atômico acima de 84 tende a se transformar naturalmente no elemento chumbo.
Ou seja, o elemento urânio 235, depois de algum tempo (algo na casa de dezenas de bilhões de anos), acabará se transformando em chumbo.
Ao se colocar material radioativo sobre uma chapa fotográfica, ela fica velada, ou seja, algum tipo de energia a atingiu. Foi assim que se descobriu a radioatividade.
Ao se analisar uma amostra de um elemento radioativo (por exemplo, o material que deu o nome ao fenômeno, o rádio - Ra), observam-se três tipos de emissão:
a) Partículas alfa: são corpusculares, de carga positiva e de alta velocidade (30.000 km/s);
b) Partículas beta: são também corpusculares (elétrons), de carga negativa e de altíssimas velocidades;
c) raios gama: são de caráter eletromagnético (ondas), sem carga e de grande poder de penetração.
Essas emissões causam sérios problemas aos seres vivos, chegando a matá-los. Muitos dos primeiros pesquisadores da radioatividade, tornaram-se suas vítimas, como aconteceu com a cientista Marie Curie, que morreu de leucemia provocado pela exposição excessiva à radiação.
Se elementos naturalmente radioativos já são perigosos, imagine elementos que tiveram sua radioatividade artificialmente aumentada.
Acidentes com a radioatividade
Sempre que se fala em vítimas de radioatividade é inevitável a referência a Hiroshima e Nagasaki, as cidade