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A história da química como ciência foi antecedida pela busca do entendimento primitivo dos meios de transformação do ambiente. Provavelmente, a primeira química do qual a humanidade obteve controle foi a combustão da matéria. Lentamente outros processos de transformação da matéria como a metalurgia e a produção de alimentos como vinhos e queijos foi aprimorado ainda que de modo rudimentar.
Por volta do século IV A.C. na Grécia antiga, filósofos como Demócrito de Abdera e Leucipo de Mileto tentaram racionalizar porque diferentes substâncias tinham diferentes propriedades como cor, cheiro e estados físicos (sólido, líquido e gasoso) que em última instância levaram a formulação das primeiras teorias da natureza e da química. Segundo os filósofos gregos, toda matéria seria constituída de uma parte diminuta e indivisível que tem as mesmas propriedades do todo. Esta compreensão filosófica formou o atomismo que teorizava que o mundo era constituído da matéria e do vácuo.
Entretanto, a falta de conhecimento empírico e experimentação das teorias levaram a refutação das teorias por filósofos como Platão e Aristóteles. Eles acreditavam que o universo era composto somente pelo fogo, ar, água e terra e que uma combinação diferente destes formaria o universo, embora as teorias fossem um pouco diferentes. Outras civilizações como a indiana e a chinesa desenvolveram teorias similares em um período próximo e religiões como o budismo e o islamismo, que tinhas as teorias desenvolvidas de acordo com seus preceitos religiosos.
A história da Química
Podemos definir que a química é o ramo da ciência que estuda as alterações e transformações sofridas pela matéria. Mas especificar a partir de qual momento o ser humano passou a ter consciência da química é muito difícil. Provavelmente, um dos primeiros fenômenos observados por nossos antepassados pré-históricos foi o fogo, provocado por algum fenômeno natural. O domínio do fogo no