trabalhos

RESUMO
Trata-se de uma revisão bibliográfica, do tipo descritivo e exploratório sobre ocuidado da enfermagem ao paciente portador de uma ostomia intestinal, sendo essecuidado focado para o alcance da autonomia do autocuidado após a cirurgia. Aconfecção de um estoma intestinal, colostomia ou ileostomia, mediante uma cirurgiamutiladora, para algumas pessoas, traumatizante e geradora de várias interferênciasna vida do ostomizado, como a baixa da auto-estima, dificultando para a auto-aceitação, depressão, isolamento social, entre outros. A enfermagem pode minimizarou eliminar os pontos negativos e amenizar os impactos através de informações eeducação sobre o que causou para necessitar do estoma e principalmente o ensinodo cuidado com o estoma, estimular a motivação para alcançar a autonomia para oseu autocuidado que é a principal meta na reabilitação do ostomizado.

1 INTRODUÇÃO
Algumas patologias intestinais podem resultar em tratamento cirúrgico na derivação de estoma intestinal, podendo ser de caráter temporária ou definitiva, denominado desvio do trânsito intestinal, ocorre também à exteriorização no abdome de uma parte do intestino, a depender do local, podendo ser o intestino delgado ou grosso, sendo denominados ileostomia ou colostomia, respectivamente.
“Ostomia,
ostoma, estoma ou estomia são designados oriundos do grego que significam bocaou abertura, utilizados para indicar a exteriorização de qualquer víscera oca atravésdo corpo por causas variadas
”
. (TODD, 1978; MARTINS; ROCHA, 1997, apudSANTOS, 2005a, p. 01).A epidemiologia dos ostomizados é insuficiente por causa da dificuldade desistematizar os números e informações de saúde, sobre o tema, mas a InternationalOstomy Association projetou que o Brasil no ano de 2000, constituía por 170 milestomizados. (SANTOS, 2006 apud SAMPAIO et al, 2008, p. 95).O ostomizado sofre um grande impacto, desde diagnóstico da patologia até aefetivação da cirurgia mutiladora e em alguns casos traumatizantes. Ocorrem