Trabalhos
“- Será que eu disponho de conhecimento, dos recursos, da força psicológica, da habilidade – ou do que quer que seja necessário para ajudar um indivíduo? Por mais de vinte cinco anos venho tentando responder a esse tipo de desafio. Isso fez com que Rogers recorresse a todos os elementos de sua formação profissional. Uma maneira breve de descrever essa mudança seria dizer que nos primeiros cinco anos de sua carreira profissional ele se fazia a seguinte pergunta: Como posso tratar ou curar, ou mudar essa pessoa?
É possível explicar uma pessoa a si mesma, prescrever passos que devem conduzi-la para frente, treiná-la em conhecimentos sobre um modo de vida mais satisfatório. Descobri que quanto mais tentar ser genuíno na relação, mais útil será. Ser genuíno também envolve a disposição para se expressar, em minhas palavras e em meu comportamento, os vários sentimentos e atitudes que existem em mim. Também acho que a relação é significativa na medida em que sinto um desejo contínuo de compreender – uma empatia sensível com cada um dos sentimentos e comunicações do cliente como estes lhe parecem no momento. Nem sempre sou capaz de alcançar esse tipo de relacionamento com o outro, e algumas vezes, quando sinto tê-lo alcançado em mim mesmo, a outra pessoa pode estar demasiado assustada para perceber o que lhe está sendo oferecido.
A maior parte dos estudos realizados são esclarecedores das atitudes da pessoa que ajuda atitudes que nessa relação favorecem ou, pelo contrário, inibem o crescimento.
Descobriu-se que a transformação pessoa é facilitada quando o psicoterapeuta é aquilo que é, quando as suas relações com o cliente são autênticas e sem máscaras ou fachadas exprimindo abertamente os sentimentos e as atitudes que nesse momento fluem nele. Essa condição é definida pelo termo “Congruência”, procurando significar que os sentimentos que o terapeuta estiver vivenciando estão