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INTRODUÇÃO
As preocupações em torno das sexualidades, das homossexualidades e das identidades de expressão de gênero também são novas no espaço escolar. No entanto, no Brasil, só a partir da segunda metade dos anos de 1980, elas começaram a serem discutidas mais abertamente no interior dos diversos espaços sociais, entre eles a escola e as universidades . Até então, nas escolas, quando os temas apareciam no currículo ficavam circunscritos às áreas de Ciências Sociais ou, eventualmente à Educação Moral e Cívica. A preocupação institucional com temas como sexualidade, direitos humanos e outros nas escolas são recentes, os Parâmetros Curriculares Nacionais já traziam os temas transversais, no entanto não foi capaz de introduzir no cotidiano das escolas debates a cerca do pleno exercício da cidadania, nem mesmo possibilitou um debate pedagógico das diversidades nas ações educativas desenvolvidas pelas escolas. Dos direitos básicos garantidos pela Constituição, a educação é o mais acessível inclusive por aqueles socialmente marginalizados, o que torna o ambiente escolar importante espaço de promoção da cidadania. A Escola, como espaço primário de educação formal e para além do seu papel, que é da ordem do conhecimento, tem como desafio articular e executar as políticas públicas, discutir e repensar valores culturais e permitir a desconstrução de normas rigidamente estabelecidas.
DESENVOLVIMENTO
A palavra homofobia significa a repulsa ou o preconceito contra a homossexualidade e/ou o homossexual. Esse termo teria sido utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos em meados dos anos 70 e, a partir dos anos 90, teria sido difundido ao redor do mundo. A palavra fobia denomina uma espécie de “medo irracional”, e o fato de ter sido empregada nesse sentido é motivo de discussão ainda entre alguns teóricos com relação ao emprego do termo. Assim, entende-se que não se deve resumir o conceito a esse significado.
Falar de sexualidade