Trabalhos feitos
Práticas Escolares e não-escolares e Organizações Alternativas
Débora Aparecida Machi, Maria Rosa Rodrigues Martins de Camargo
Instituto de Geociências e Ciências Exatas – UNESP – Campus de Rio Claro
O trabalho foi realizado na turma do Programa Permanente de Formação dos Funcionários da Unesp (PROPERF), proposto e financiado pela a Vice-Reitora. Esta turma é formada por oito funcionários da zeladoria e jardins, com idade que variam de 35 a 55 anos e é multisseriada, os educandos apresentam o grau de escolaridade desde a 5ª série do Fundamental até o Ensino Médio completo. Buscamos nesta turma realizar um trabalho interdisciplinar, escolhendo temas a partir das dificuldades ou mesmo das falas apresentadas pelos educandos. Apesar de termos alunos de diferentes séries, não constitui dificuldade para o desenvolvimento das atividades de ensino, pois ocorre uma ajuda mútua e grande incentivo para aqueles que apresentam dificuldades. A idéia para este trabalho surgiu quando trabalhávamos a Guerra no Iraque, ao observar que os educandos apresentavam dificuldades em localizar os países envolvidos (Iraque, EUA, Portugal, Inglaterra). Buscamos, primeiramente, propostas de atividades em livros para trabalhar em sala de aula, mas não encontramos nenhuma que se encaixasse em nossa realidade. A maioria dos livros didáticos apresenta o uso de um mapa ilustrativo, não se importando em ensinar como lê-lo. Sabendo que o mapa possui uma linguagem complexa, e de sua importância para os indivíduos, trazemos uma proposta de atividade que auxilie os educandos a decodificar os símbolos apresentados no mapa tornando possível a sua leitura. Passini (1994) coloca o mapa como instrumento para o conhecimento do espaço, sendo o caminho para a autonomia política-financeira. É responsabilidade do professor desenvolver um leitor crítico do espaço que seja capaz de ler o espaço real e a sua representação, o mapa. Almeida (2001)