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Conferência de Yalta também conhecida por Conferência de Crimeira
Conferência em Yalta começa a redefinir desenho da Europa - Estratégias militares ficam em segundo plano diante das negociações diplomáticas - Stalin deixa a Criméia como o grande vitorioso do encontro de Aliados. nquanto os soldados aliados seguiam destroçando as forças do Reich em batalhas por toda a Europa, seus líderes encontraram-se novamente no início do mês para mais uma semana de conferências. Desta vez, a reunião aconteceu às margens do mar Negro, em Yalta, na Criméia, sob as abóbadas de um antigo palácio czarista - atualmente sob o jugo de infernais pernilongos. Entre os dias 4 e 11, Winston Churchill, Franklin Roosevelt, Josef Stalin e mais 700 conselheiros militares discutiram, entre vários outros assuntos, a redefinição das fronteiras do Velho Continente - prova de que a vitória aliada já é vista por eles como líquida e certa.
Acordou-se que a Alemanha, tão logo abaixe suas fatigadas armas, será retalhada em quatro zonas de ocupação, uma para cada integrante do Trio de Ferro - Grã-Bretanha, Estados Unidos e União Soviética - e uma quarta para a França, dona de um competentíssimo corpo de diplomacia responsável por garantir o que seu Exército não foi capaz de obter.
Também foram definidos os novos governos para dois países já liberados do tacape germânico. A Iugoslávia será regida por uma parceria entre o primeiro-ministro monarquista Ivan Subasich e o famigerado líder guerrilheiro Josip Broz, o Marechal Tito - cujo Exército da Libertação Nacional fora responsável, ao lado das forças soviéticas, pela emancipação de Belgrado em outubro de 1944. Já o governo de Lublin, patrocinado por Stalin, assumirá o comando da Polônia - com a participação direta, porém, de figurões de Londres.
Segredos e rivalidade - Se as reuniões anteriores entre os manda-chuvas aliados versavam principalmente sobre as estratégias militares, Yalta ficou mesmo marcada pelas