Trabalhos diversos
A administração científica – teoria figurada por Frederick Taylor e Henry Fayol – nada mais é que administrar a organização como uma máquina. Adam Smith introduziu a ideia da divisão de trabalho, Henry Ford a colocou em prática de forma perfeita ao produzir seu famoso Ford T preto. Max Weber profetizou a organização mecanicista ao qual chamou de burocrática. Engenheiros projetam máquinas de forma a criar peças que se encaixam de forma interdependentes. Os princípios propostos por Fayol – planejamento, organização, direção, coordenação e controle – nada mais são que uma forma de administração com base nos princípios da máquina. Produção, finanças, marketing, P&D devem se encaixar de forma harmoniosa a tal ponto de se completarem como uma máquina. Administradores querem que as organizações sejam sistemas racionais operando de maneira eficiente. Taylor em seus cinco princípios – gerente pensa e trabalhador executa; métodos científicos determinam a forma de trabalhar; seleção científica do trabalhador; treinamento leva a perfeição e fiscalização para que tudo seja feito da maneira que foi planejado – “maquinizou” (acho que acabo de inventar essa palavra) o trabalhador.
Charles Chaplin no filme Tempos Moderno eternizou tal raciocínio (mostrar filme)
A metáfora mecanicista tem sido altamente eficaz em ambientes estáveis, onde os produtos exigem pouca ou nenhuma modificação e onde se seguir a risca a ideia inicial é a fórmula do sucesso. Empresas como o McDonald’s e Coca-Cola veem há anos faturando milhões com uma administração altamente mecanicista. A visão mecanicista é ainda muito