trabalhofeito
Diante da difusão e misturas étnicas e raciais, em meados do século XV surge a questão das diferenças entre as demais raças e os europeus. A explicação e busca para a aceitação das misturas pela humanidade passou a ser disseminada por volta dos séculos XVI e XVII, salientando-se aqui a passagem bíblica dos Três Reis Magos, cada um representando uma etnia.
No período seguinte, na chamada Era da racionalidade, são abertos os caminhos para estudos acerca das raças com o enfoque biológico e antropológico. Nesta fase, havia o interesse de classificação das raças, com suas respectivas divisões e subdivisões. Neste sentido, é no século XVIII que são determinados alguns critérios para a definição, basicamente apresentando-se as raças branca, negra e amarela, posteriormente reafirmadas por critério físicos enquanto padrões definidores.
Entretanto, cientificamente, as raças não existem em termos biológicos, assim, não são passíveis de serem hierarquizadas. Com o intuito de dominação ou de legitimação de alguns pressupostos, as raças ainda passavam por critérios de classificação, neste contexto o exemplo que recorre-se é o da ação nazista e a sua tentativa de trazer de volta a “raça pura”, cientificamente, sem amparo.
Na atualidade, ainda persiste a questão racial e de identidade associada à dominação ou tentativa de colocação em posto de inferioridade. Em termos laborais, geralmente a “raça branca” ainda ocupa melhores posições, bem como pesquisas apontam que seus salários são superiores aos de outras pessoas com “maiores concentrações de melanina”.
Situações como as dos fatos anteriormente descritos remetem ao conceito de “racismo”, termo que data de aproximadamente 1920. Via de regra é uma referencia em relação a algum preconceito referente a alguma raça, e, em contexto realista, geralmente às raças que não são brancas. O termo racismo busca expressar diferenças de