Trabalho
Aluno(s):
Casiane Salles RA 1303064
Discursiva:
A vida só é possível/ reinventada./ anda o sol pelas campinas/ e passeia a mão dourada/ pelas águas, pelas folhas.../ Ah! tudo bolhas/ que vêm de fundas piscinas/ de ilusionismo... – mais nada./ Mas a vida, a vida, a vida,/ a vida só é possível/ reinventada./
Vem a lua, vem, retira/ as algemas dos meus braços./ Projeto-me por espaços/ cheios da tua Figura./ Tudo mentira! Mentira/ da lua, da noite escura./ Não te encontro, não te alcanço.../ Só – no tempo equilibrada, / desprendo-me do balanço/ que além do tempo me leva./ Só – na treva,/ fico: recebida e dada./ Porque a vida, a vida, a vida,/ a vida só é possível/ reinventada. (MEIRELES, Cecília. Flor de poemas. Rio de Janeiro: José Aguilar,
1972, p. 94.)
Como você interpreta a “reinvenção” da vida, proposta no refrão do poema pela autora?
Explique o sentido para a repetição do vocábulo “vida” no refrão: “Porque a vida, a vida, a vida,/ a vida só é possível/ reinventada”.
Leia o texto Reinvenção:
Nível ( ) Fácil (x) Médio ( ) Difícil
Como você interpreta a “reinvenção” da vida, proposta no refrão do poema pela autora?
R: Na minha interpretação o termo “reinvenção” proposto pela autora como buscar novas situações na realidade ou mesmo através da imaginação é uma reinvenção da realidade ou a criação de um mundo de metáforas, ou seja, imaginário. Reinventar é não se achar completo, posto que a completude só se da na morte. Necessitamos viver a vida e não passar por ela. Vamos reinventando nossa história. A necessidade de criar e recriar uma nova vida para assim não permanecer numa rotina constante. Eu sinto que quando Cecília Meireles diz que "a vida só é possível reinventada", ela cita os sonhos como reinvenção da realidade. Nesse momento, transcende do real ao imaginário, levando consigo todo o peso da vida. (Raquel Delvaje- 29/03/2013-