Trabalho
ACIONAMENTO DE BOMBAS POR POLIAS E CORREIAS
1. APLICAÇÕES: A maioria das bombas centrífugas são fornecidas pela fábrica dotadas de motor elétrico diretamente acoplado (monobloco). Porém, é muito comum o uso de outros motores, principalmente em zonas rurais, através de sistemas de acionamento por correias em “V”, onde então, a bomba é fornecida com mancal de rolamento ao invés de motor. Na ponta do eixo do mancal é introduzida uma polia (polia movida) a qual é tracionada por uma ou mais correias em “V” cuja extremidade oposta está assentada em outra polia (polia motriz) montada na ponta do eixo de um motor ou turbina. A relação entre os diâmetros externos destas duas polias é que ajusta a velocidade conveniente a bomba. Salvo aplicações especiais, a maioria dos usos de transmissão por correias em “V” para acionar bombas ocorre quando a velocidade máxima da máquina acionadora (motor elétrico, motor diesel, turbina, tomada de força de trator), em rpm, é menor que a velocidade mínima requerida para o funcionamento adequado da bomba. EXEMPLO: Bombas de alta rotação (3.450 a 3.600 rpm) acionadas por: A. Motor Elétrico IV pólos - rotação nominal - 1.750 rpm B. Motor Diesel - rotação nominal - 2.300 rpm C. Tomada de força do trator - rotação nominal - 600 rpm 2. CÁLCULO DO DIÂMETRO DE POLIAS EM FUNÇÃO DA ROTAÇÃO: O diâmetro das polias e correias adequadas para cada aplicação é definido seguintes expressões: A. Ø da Polia do Motor = rpm da Bomba x Ø Polia da bomba rpm do Motor B. Ø da Polia da Bomba = rpm do Motor x Ø Polia do Motor rpm da Bomba OBS.: A velocidade linear das correias em “V” não deve ultrapassar a 1.500 metros por minuto pois, acima disto, o desgaste das correias e polias é muito acentuado. A velocidade linear deve ser sempre inferior a rpm máxima da bomba e motor, respectivamente. Da mesma forma, não se deve usar diâmetros de polias muito pequenos, para evitar que estas patinem por falta de aderência, com conseqüente desgaste prematuro e