Trabalho
Alguns escultores guardam características neoclássicas e românticas, mas a dominante na escultura realista é a busca da verdade: os temas são tratados veridicamente, sem idealizações. Como os pintores, os escultores preferem os temas contemporâneos, cheios de intenções políticas. Fazem escultura social: são numerosas as estátuas de trabalhadores urbanos e rurais com evidente intuito de dignificar a força humana produtora da riqueza, assim como os tipos populares revestidos de significados sociais. Nas figuras de meretrizes, dançarinos, vagabundos, mendigos ou nos flagrantes de atividades e profissões humildes, estão críticas veladas às injustiças da sociedade burguesa industrial. Um aspecto que deve ser acentuado na escultura realista é a popularidade do retrato: os escultores realistas executam obras de grande valor estético onde se evidencia a preocupação com a percepção do caráter humano.
Os principais temas são: literários, históricos, alegóricos, 'o nu',
Aspectos Técnicos e Plásticos
Gosto tradicional e académico
Continuidade de algumas regras estéticas e técnicas do classicismo;
Tornam-se inovadores nos temas, na expressividade mais pormenorizada e realista e nalguns
Tratamentos técnicos;
Forte modelação com jogos de luz e sombra;
Subtileza no movimento, grande poder expressivo;
Tratamento naturalista e minucioso das roupagens.
A escultura permaneceu naturalista, porem alguns dos nossos escultores esteve em Paris e de La troseram influencias de Rodin, Boudelle e outros.
Salientam-se
Diogo de Macedo (1889-1959)
Francisco Franco (1885-1955)
A escultura do início do século XX
A escultura, no final do século XIX, viu surgir um artista de génio (Rodin), que procurou uma visão humanista, emocional, apaixonada e sensual do Homem, traduzida em formas modeladas, plásticas, onde trata o inacabado como forma de arte.
Mas no início do século XX, será necessário esperar pelas vanguardas pictóricas para que a escultura se