Obesidade gestacional
Flávia Gilena
Jorge Henrique
Lauana Santos
Estudantes de Nutrição - FTC.
Resumo O acúmulo excessivo de tecido adiposo no organismo caracteriza a obesidade que é uma doença crônica e multifatorial e se tornou um grande problema para a saúde pública. Estima-se que 40% da população brasileira têm excesso de peso. O estado de nutrição da mulher tem influência importante na reprodução, afetando o curso da gestação com aumento da morbidade materna e fetal.
A obesidade pode ser influenciada por fatores genéticos, metabólicos, ambientais, sociais, psicológicos, alimentares e de estilo de vida, que podem atuar em conjunto ou isoladamente.
Palavras-chave: obesidade, complicação materna, risco fetal.
Introdução Gestação e obesidade A obesidade é um dos problemas mais graves de saúde pública sendo considerada uma doença crônica e multifatorial, caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo no organismo.
A gestação está incluída na lista dos fatores clássicos desencadeantes da obesidade. E o início ou manutenção da obesidade nesta fase está associado a inúmeros riscos maternos e fetais. As medidas antropométricas são recomendadas e empregadas para o acompanhamento nutricional de gestantes devido à sua importância reconhecida na prevenção da morbimortalidade perinatal, prognóstico do desenvolvimento fetal e na promoção de saúde da mulher. Características como fácil aplicabilidade, baixo custo e caráter pouco invasivo reforçam a importância da antropometria na avaliação do estado nutricional de gestantes. Numa gestação normal o ganho de peso ocorre devido a aumento de tecidos maternos e dos produtos da concepção, o ganho de peso ideal na gestação é baseado nas recomendações do Institute of Medicine (IOM-2009) e leva em consideração o IMC pré-gestacional da paciente. A obesidade gestacional resulta