trabalho
Luís felipe comassetto Machado
sustentabilidade em um mundo lotado
BENTO GONÇALVES
2014
Sustentabilidade em um mundo lotado
A exploração de recursos naturais é tão intensa que não podemos mais fingir que vivemos em um ecossistema ilimitado. Desenvolver uma economia sustentável em uma biosfera finita exige novas maneiras de pensar
É generalizada a convicção de que o crescimento é uma panaceia para todos os grandes males econômicos do mundo moderno.
A economia é um subsistema da biosfera finita, que lhe dá suporte. Quando a expansão da economia afetar excessivamente o ecossistema circundante, começaremos a sacrificar o capital natural, que valem mais do que o capital criado pelo homem, teremos então o crescimento deseconomico.
Depois que ultrapassamos a escala ótima, o crescimento torna-se algo estupido no curto prazo e impossível de ser mantido no longo. Não é fácil reconhecer e evitar o crescimento deseconomico. Um dos problemas é que algumas pessoas beneficiam-se dele e não tem estimulo para mudar. Se não fizermos essa transição, poderemos ser punidos não apenas com o crescimento deseconomico, mas com uma catástrofe ecológica que reduziria sensivelmente nosso padrão de vida. Mas há fatos evidentes e incontestáveis: a biosfera é finita, não cresce, é fechada e obrigada a funcionar de acordo com as leis da termodinâmica. Em pouco mais de meio século a população humana triplicou, e o numero de objetos fabricados cresceu muito mais. O total de energia e material necessário para manter e substituir os artefatos humanos na terra também aumentou enormemente. À medida que o mundo é repleto de humanos ele é esvaziado do que havia antes por aqui. Para lidar com esse novo padrão de escassez, os cientistas precisaram desenvolver uma economia de mundo cheio para substituir a de mundo vazio.
Como manter uma economia sustentável depende de enorme mudança racional e