trabalho
Para quem assistiu ao primeiro filme, o segundo já é um pouco complicado, por abordar termos econômicos que soam incomuns para muita gente. Para quem não viu, pode ser mais difícil ainda. Mesmo assim, é possível entender a ideia central da trama. O roteiro é inteligente e prende a atenção do público. Nessa nova história, surgem novos personagens, cada qual mais misterioso que o outro. Ninguém sabe ao certo o que cada um quer e qual rumo vai tomar na trama. Mas o mistério maior está centrado em Gordon Gekko (Michael Douglas), que é sem dúvida o grande destaque da produção. Ficamos o tempo todo pensando: “Será que ele se arrependeu dos crimes cometidos no passado? Será que quer realmente se aproximar da filha? O que tem por trás das iniciativas dele e de suas velhas influências?” Um mistério envolvente só revelado nos minutos finais. E nessa história toda entram os laços de família, que no primeiro filme não existiam. Gekko tem uma filha que não fala com ele por culpá-lo da morte do irmão e do enlouquecimento da mãe. E para completar tem um genro que está dividido entre o amor e a ambição financeira, já que também é um “homem de Wall Street” e vive no mundo dos negócios. E a química entre Shia LaBeouf, interpretando esse jovem executivo, e Michael Douglas, seu sogro, é incontestável. Um show de interpretação, como aconteceu no passado