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A companhia GOL sofreu o oitavo trimestre seguido de prejuízo líquido, mas conseguiu reduzir as perdas em 95,7%, na comparação com quarto trimestre de 2012. O prejuízo registrado foi de 19,3 milhões de reais. O resultado indica uma continuidade da recuperação da GOL,que já no terceiro trimestre havia registrado um recuo nas perdas em cerca de 35%. A empresa também conseguiu encerrar o ano com margem Ebit de 3%, no teto de sua meta. A empresa terminou em nível recorde de 3 bilhões de reais, ou 34% da receita líquida do ano passado. A dívida líquida caiu quase 30%, para 2,54 bilhões de reais.
Para 2014 ,a empresa projeta uma margem operacional de 3 a 6 %, com crescimento de até 10% no custo excluindo a conta de combustível. Além disso, a GOL projeta queda de entre 1 e 3% na oferta de assentos no mercado doméstico, apesar da realização da Copa do Mundo de futebol no Brasil, e crescimento de até 8% no mercado internacional.O cenário macroeconômico para o ano de 2014 se demonstra ainda mais desafiador com o preço do combustível superior a 2013 e a desvalorização do real frente ao dólar, mantendo a pressão dos custos", afirmou a GOL no balanço.
No ano passado, a GOL realizou investimentos de R$ 737 milhões, sendo 56% no plano de aquisição de aeronaves, 43% em aquisições de peças aeronáuticas e reconfiguração e benfeitorias em aeronaves e 1% em bases, tecnologia da informação e na expansão do centro de manutenção em Confins.Em 2013, a posição de caixa da empresa Gol terminou em nível recorde de 3 bilhões de reais , com frota de 137 aeronaves. Dessa frota total, 96 estavam sob o regime de leasing operacional e 46 em leasings financeiros. Em torno de 40 possuem opção de compra ao final do contrato. Ao final do ano, a empresa possuía com a Boeing 139 pedidos firmes para aquisição de aeronaves, o que corresponde a aproximadamente R$ 36,6 bilhões, não considerando os descontos contratuais. Desse total, a GOL possuía