trabalho
ELEVADAS: EXERCÍCIO, EXTREMOS DE TEMPERATURA E
Maristela Gomes de Camargo
Docente assistente do Centro de Tecnologia da
Universidade Estadual de Maringá - UEM. E-mail: marysthella_1@hotmail.com Maria Montserrat Diaz Pedrosa Furlan
Docente adjunta no Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Estadual de Maringá - UEM. E-mail: mmdpfurlan@uem.br; montserratfurlan@gmail.com
RESUMO: Em condições normais, a temperatura do corpo permanece dentro de limites estreitos, com ações termorreguladoras brandas. Porém, durante a realização de atividade física a produção de calor aumenta, a sudorese é acionada, ocorre intensa vasodilatação cutânea e há a inibição dos calafrios e da termogênese química. Apesar da eficiência dos mecanismos termorreguladores, as altas temperaturas ambientais e a umidade do ar, juntamente com o trabalho muscular extenuante e a falta de aclimatação, podem levar a pessoa ao estresse por calor. Este pode ocorrer tanto em ambientes internos quanto externos, seja em competições esportivas ou em determinados ambientes laborais. As doenças térmicas brandas mais comuns, ou seja, que não comprometem o sistema termorregulador são a síncope e o edema por calor. Já as doenças relacionadas com quadro de desidratação e hipertermia configuram-se como emergência médica, devendo ser prontamente identificadas e tratadas para evitar maiores complicações. Neste aspecto, objetiva-se, neste trabalho, descrever os mecanismos de produção e perda de calor do organismo humano, a interferência dos fatores físicos e ambientais no processo de termorregulação, bem como as doenças térmicas decorrentes do calor excessivo. Estes dados são relevantes para a avaliação de determinados ambientes de trabalho e um planejamento mais eficiente, do ponto de vista térmico, das instalações laborais, jornadas de trabalho e vestimentas de trabalho.
PALAVRAS-CHAVE: Termorregulação; Ambientes Quentes;