petrologia

Estágio protomilonítico: reflete a deformação impressa nas rochas graníticas, gerada durante o resfriamento da intrusão, sendo caracterizada pela associação de plagioclásios arqueados, com lamelas de geminação falhadas; quartzo recristalizado e poligonizado em subgrãos, com extinção ondulante; grãos reliquiares de plagiocásio assemelhando-se a porfiroclastos; clorita com clivagem arqueada; cristais de plagioclásio e feldspato potássico fraturados e com bordas fragmentadas. A esse estágio também está atribuido a intensa sericitização e silicificação fissural e penetrativa.

Estágio Metassomático: é uma fase precoce de alteração sódica observada nos termos monzoníticos, além da ocorrência de feldspato pertítico em condições tardi-magmáticas e sem evidências de deformação, seguida pelo início do processo de cicurlação de fluidos hidrotermais, os quais promoveram a substituição da albita e feldspato pertítico por microclínio (potassificação).

Estágio Hidrotermal: corresponde à transformação da paragênese magmática por fluidos hidrotermais, marcada inicialmente pela potassificação dos termons albíticos e pertíticos. Na sequência ocorrem seguindo a evolução temporal: sericitação em rochas proximais à mineralização, representada em termos petrográficos como granito a sericita e, granito a sericita e clorita, quando da ocorrência deste último mineral na paragênese; a associação quartzo, sericita, clorita, pirita e ouro, constituindo uma rocha de coloração esverdeada (hidrotermalito), hospedeira dos corpos do minério: epidoto, apatita e carbonato de cálcio e manganês.
A mineralização aurífera no Granito Novo Mundo, identificada por Paes de Barros (2007) como disseminada e relacionada genética e espacialmente à rochasgraníticas intensamente hidrotermalizadas (hidrotermalito), sem veios de quartzo, permitiu distinguir este corpo granítico da maioria dos depósitos filoneanos na região de Peixoto de Azevedo - Novo Mundo. O ouro ocorre incluso na perita, como micro