petrologia

MORB (Basaltos de Dorsais Meso-oceânicas)
Numa zona de separação de placas oceânicas, há a formação de uma zona estendida e uma dorsal (ridge). Uma pluma do manto superior (da região acima da linha divisória de 660km) sobe até a dorsal. Ocorre uma fusão por descompressão parcial do N-MORB (manto superior empobrecido) em 60 a 80 km abaixo da superfície terrestre, e bolhas da fusão se separam em cerca de 25 a 35 km de profundidade. Forma-se o mush (cristais e fusão), e em cima desse msuh fica a fusão, pois ela é menos densa, e é essa fusão que vai sair na crosta formando as pillow lavas. Pode ocorrer também de uma pluma do manto inferior enriquecido subir para onde está o N-MORB, se misturando com o mush, gerando o magma tipo T.
MORBs são magmas olivina toleiíticos não uniformes. Sua tendência química consiste com a cristalização fracionada da olivina, plagioclásio, e talvez clinopiroxôneio. Eles não podem ser magmas primários, mas são magmas derivativos resultando de cristalização fracionada (ou seja, o manto superior peridotítico sofreu uma fusão parcial, ficou empobrecido nos elementos que fundiram, enquanto a fusão ficou enriquecida. Então esta fusão sofreu cristalização fracionada, formando o MORB).
O N-MORB é fusão do manto superior empobrecido. O manto superior é chamado empobrecido por que ele sofreu fusão parcial, ficando “pobre” de elementos que formaram a fusão. Possui poucos elementos incompatíveis e terras raras. É chamado de normal MORB pois é compatível com a maioria das rochas nas dorsais.
Já o E-MORB é fusão do manto inferior enriquecido (ele é enriquecido por que ele ainda não foi empobrecido, e ele vem da zona de divisão do núcleo e do manto, então ele também é enriquecido em relação ao N-MORB). O E-MORB lembra o OIB, e possui mais elementos incompatíveis e terras raras.
O T-MORB é uma mistura dos dois tipos acima que ocorre em câmaras rasas ou durante a ascensão dos MORBs. Assim, conclui-se que o MORB tem mais de uma área fonte, e que o