trabalho
Segundo Hobbes, em seu livro publicado Leviatã, o homem não pode viver sem que haja pelo menos um desejo, pois através das realizações desses desejos é possível sentir a felicidade.
Assim sendo, é natural do homem buscar vários desejos e realizá-los para se gozar da felicidade e garantir a sua satisfação. O trabalho pode ser o próprio desejo para tantos, mas pode, também, ser visto como um meio para se chegar ao desejo. Podemos exemplificar isso no caso de uma escola, e lá existem dois funcionários distintos, um professor e um funcionário da limpeza. O professor que tem o desejo incessante de trazer conhecimento para seus alunos e realiza esse desejo na sua função ensinando a turma para seu prazer, enquanto o funcionário da limpeza realiza sua função desentupindo privadas e limpando o chão da escola. O funcionário da limpeza provavelmente não realiza esse trabalho com a mesma satisfação do professor, porém para o faxineiro esse trabalho é um meio para obter o seu desejo.
Segundo Rousseau, em seu livro “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”, com o avanço da tecnologia o homem criou uma comodidade e tornou a sua vida mais simples e solitária. No entanto, por causa do hábito do ser humano, essas comodidades se transformaram verdadeiras necessidades, e esses bens materiais nos trazem infelizes quando perdemos e não traz felicidades enquanto guardadas. É, como exemplo, igual ao acumulo de capital, terrenos e bens materiais, em que guardado não trás satisfação, entretanto, quando perdido nos sentimos despresíveis, injustiçado, castigado,...
Para Hobbes todos os homens têm a tendência do desejo do poder e mais poder, e isso são limitados apenas com o medo da morte violenta. E é por esse motivo que reis, imperadores e governos criam leis para seus povos e realizam guerras, em competição de mais poder, para poder se assegurar de seu desejo. A luta pela riqueza, a honra e o seu poder político.