Trabalho
O processo de Externalização é a chave para a criação do conhecimento, pois é ele quem cria conceitos novos e explícitos a partir do conhecimento tácito. O processo de Externalização trilha um caminho que passa pela noção de metáfora, analogia e, finalmente, modelo lógico.
A seguir são apresentadas cinco condições que favorecem a execução dos processos da espiral do conhecimento (SECI).
Condição 1: Intenção Organizacional
Relacionada à estratégia corporativa, a empresa deve elevar o comprometimento dos funcionários, “querer” e “bancar” as condições que favoreçam o novo conhecimento. Um exemplo é quando uma empresa resolve aglutinar áreas para o desenvolvimento de um novo produto. Para isso ela deve estabelecer critérios de julgamento bastante sólidos que serão seguidos por todos. No nível de influência individual sobre os funcionários, a Intenção Organizacional deve dar um sentido coletivo que promova maior comprometimento dos funcionários com a empresa, isso está muito relacionado à Visão e à Missão da empresa, que devem ser conhecidas e orientadoras dos funcionários.
Condição 2: Autonomia
A Autonomia está relacionada à liberdade de criação e ação dos funcionários. Ao permitir que os funcionários atuem de forma autônoma, aumentam as possibilidades de motivação dos indivíduos, o compartilhamento de informações e a geração de novos conhecimentos.
Condição 3: Flutuação e Caos criativo
Estão relacionados à interação da organização com o ambiente externo. Os autores Nonaka e Takeuchi apontam a necessidade de um processo contínuo de questionamento e reconsideração das premissas existentes, favorecendo assim o pensamento novo e a criação do conhecimento organizacional. Duvidar de “verdades”, mergulhar na ambigüidade e procurar “ordem a partir do ruído”, são exemplos de Flutuação. O Caos está ligado à idéia de crise (queda no desempenho da empresa ou crescimento da concorrência), mas também