Trabalho

Observação da Realidade
Desse que o mundo é mundo, sempre houve a prática de crime. Tanto é verdade que a própria Bíblia, considerado o livro mais antigo da civilização, relata alguns casos de crime, como o primeiro homicídio entre os irmãos, Caim e Abel, casos de tortura, discriminação racial etc.
Fato é, que desde que o homem passou a viver em sociedade, o crime cresceu juntamente com este, e, lamentavelmente, em uma velocidade assustadora. Neste diapasão, “onde há sociedade há crime”, torna-se verdadeira e indissociável a frase mencionada.
A todo o momento quando vemos um noticiário, ou lemos um simples jornal ou revista, deparamos-nos com crimes chocantes, horrendos e inexplicáveis para algumas pessoas.
“Inexplicável”! Seria esta a palavra correta para tentar explicar alguns desses crimes que ocorrem a cada minuto ao nosso redor?
Quando falamos em “crime”, logo nos vem a mente que a única matéria que se preocupa com este, é o Direito Penal. Enganam-se! O crime, o criminoso e a sanção penal são objetos de estudo de diversas ciências, também denominadas de ciências penais, tais como a Dogmática Penal, a Política Criminal, a Criminologia, a Psicologia Forense e etc.
Entretanto, diante de tamanha diversidade de ciências que se preocupam em estudar o crime e suas causas, maior destaque tem dito a Criminologia nos últimos anos, considerando seu desenvolvimento e contribuição significativa não somente para as ciências penais, como para a própria sociedade.
Trata-se de uma ciência independente e relativamente nova. Mas o que nos intriga não é sua “evolução histórica” e sim, por que esta disciplina surgiu, quais eram seus objetivos, quais eram as escolas que iniciaram seus estudos?
Foi pensando nisso que alguns estudiosos, cientistas e até mesmo médicos, psiquiátricas, indignados com o comportamento humano de cometer crimes, iniciaram pesquisas com o intuito de tentar achar uma resposta para as causas do crime.
Assim, deve-se reconhecer que a