Trabalho teoria da literatura
Resumo:
Este ensaio está direcionado sobre dois poemas de Carlos Drummond de Andrade, analisando o significado dos poemas e as mensagens que o autor tenta passar através deles. Dentre eles procuram também ressaltar sua diferenças ou semelhanças em seu conjunto da obra.
Palavras-chaves: Vida, Verdade, Realidade.
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os Jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por “Insubordinação mental”. De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro. As suas obras: Alguma poesia (1930); Brejo das Almas (1934); Sentimento do Mundo (1940); Poesias (1942); A rosa do povo (1945); Viola de Bolso (1952); Fazendeiro do ar e poesia até agora (1953); Viola de bolsa novamente encordoada (1995); Poemas (1959); A vida passada a limpo (1959); Lição de coisas (1962); Versiprosa (1967); Boitempo (1968); Menino Antigo (1973); As Impurezas do Branco (1973); Discurso de Primavera e alguma sombra (1978); A paixão Medida (1980); Corpos (1984). Prosas: Confissões de minas (1944); Contos de Aprendiz (1951); Passeios nas ilhas (1952); Fala amendoeira (1957); A bolsa e a vida (1962); Cadeira de balanço (1966); Caminhos de João Brandão (1970); O poder ultra jovem (1972) e outros.
Figura 1: [pic]
SETE FACES
Quando nasci um anjo torto desses que vive na sombra disse: Vai, Carlos! Ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
Que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
Não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
Pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos não perguntam nada.