Radiaçoes
Oferecem sério risco à saúde dos indivíduos expostos. São assim chamadas pois produzem uma ionização nos materiais sobre os quais incidem, isto é, produzem a subdivisão de partículas inicialmente neutras em partículas eletricamente carregadas. As radiações ionizantes são provenientes de materiais radioativos como é o caso dos raios alfa (a), beta (b) e gama (g), ou são produzidas artificialmente em equipamentos, como é o caso dos raios X.
RISCO DE RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA DE LÂMPADAS “DESCONHECIDAS” Para saber se há risco de radiação UV perigosa de lâmpadas “desconhecidas”, basta obter o espectro de emissão da lâmpada. Se houver emissão abaixo de 320 nm (comprimento de onda em nanômetros), esta é potencialmente perigosa. É bom lembrar que o “brilho” de uma lâmpada (parte visível) não tem nada a ver com o risco UV (que é invisível). Também relembramos que o tempo de exposição condiciona as doses perigosas, e que tempos relativamente curtos podem ser capazes de produzir lesões, em função da faixa de emissão (como descrito acima) e da potência da lâmpada. Assim, por exemplo, uma lâmpada germicida, que tem seu espectro com praticamente 100% da radiação no comprimento de onda de 253,7 nm (nanômetro), é altamente perigosa para pessoas nas suas proximidades, mesmo por poucos minutos, causando eritemas ou querato-conjuntivite. Para relembrar o espectro: Comprimentos de onda acima de 780 nm já estão no infravermelho, a luz (visível) está entre 400 e 780 nm e a radiação ultravioleta fica posicionada abaixo dos 400 nm. A primeira porção do espectro UV, 400 a 320 nm, é a da luz negra ou UVA, e não causa normalmente efeitos agudos. Abaixo dos 320 nm teremos os efeitos agudos citados.
Qualquer lâmpada pode, portanto, ser analisada quanto ao seu risco, se soubermos qual é o seu espectro de emissão (este é um dado que o fabricante deve fornecer).
Células e a Radiação Ionizantes
Existe perigo em se expor a radiações ? A resposta