Trabalho sobre Piperina
Cienc. Rural vol.39 no.5 Santa Maria ago. 2009 Epub 17-Abr-2008 http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782009005000074 ARTIGOS CIENTÍFICOS
PRODUÇÃO ANIMAL Administração oral de piperina em frangos de corte Piperine oral administration on broiler' chikens
Verônica da Silva CardosoI; Cristina Amorim Ribeiro de LimaII; Marco Edílson Freire de LimaIII; Luis Eduardo Gomes DornelesIV; Walter Leira Teixeira FilhoV; Raquel Silva LisboaI; Daniel da Silva Guedes JuniorI; Glória Maria DireitoV; Maria das Graças Miranda DanelliV, 1
IPrograma de Pós-graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Seropédica, RJ, Brasil
IIInstituto de Zootecnia, UFRRJ, Seropédica, RJ, Brasil
IIIInstituto de Ciências Exatas (ICE), UFRRJ, Seropédica, RJ, Brasil
IVCurso de Farmácia, Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM/RJ),Rio de Janeiro, RJ, Brasil
VDepartamento de Microbiologia e Imunologia Veterinária, Instituto de Veterinária, UFRRJ, BR 465, km 7, 23890-000, Seropédica, RJ, Brasil. E-mail danelli@ufrrj.br
RESUMO
O efeito tóxico da piperina, principal amida presente em diversas espécies de pimenta, foi avaliada em frangos de corte por meio da administração oral (0,00, 1,12, 2,25 e 4,5mg kg-1 peso vivo) por 14 dias consecutivos. Foram empregados 60 pintos machos (Cobb Avian 48) com sete dias de idade, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais (n=15). Foram avaliados parâmetros como: ganho de peso, peso relativo do fígado e alterações hematológicas e anatomopatológicas. A administração oral de piperina não interferiu no ganho de peso ou no peso relativo do fígado, além de não promover alteração no tamanho e na coloração dos órgãos ou no aparecimento de lesões de parênquima e nas mucosas do órgão. Todavia, alterações histopatológicas dose-dependentes foram observadas. A piperina não foi capaz de alterar significativamente os parâmetros hematológicos