Penitenciário
As prisões no Brasil foram criadas objetivando a substituição de penas cruéis, por penas em que fossem mais humanas, ao passo que, ao mesmo tempo se puniria o infrator, educava-o e orientava-o para o não cometimento de novos crimes e, assim, obtinha sua consequente ressocialização. Porém, o que se apresenta atualmente é uma realidade totalmente diversa dessa.
Podemos dizer que os presídios do Brasil estão um caos. Os encarcerados vivem em condições desumanas, tendo em vista a superlotação, a falta de condições mínimas de higiene, como por exemplo um chuveiro e um vaso sanitário para inúmeros detentos, senão todos. Há também colchões espalhados pelas celas, tem em vista a falta de espaço físico e vagas nos presídios. Muitas vezes tomam banho frio, gerando consequentemente doenças pulmonares e a proliferação de outras doenças.
Desta forma, é nítido e óbvio dizer que a superlotação favorece o crime organizado nos presídios brasileiros. Os presídios brasileiros, conforme pesquisas, abrigam 514 mil pessoas, 220 mil a mais do que sua capacidade.
Ocorre que, se houvessem mais presídios no País e o número de vagas fossem preenchidas adequadamente, sem extrapolar o número devido, consequentemente haveria a redução da superlotação e tornaria a possibilidade do combate ao crime organizado realidade, minimizando os efeitos negativos e melhorando as condições dos presídios.
De mais a mais, temos o conhecimento de que o sistema carcerário no Brasil está falido. As condições em que os presos vivem são precárias, se tornando assim os presídios, em literalmente depósitos humanos, empoleirados em cela e sem qualquer conforto ou o mínimo que seja de meios para a vida de um ser humano. Frequentemente em presídios superlotados acontece a violência sexual entre os presos, fazendo também com que doenças se espalhem. Não há mais o controle necessários sobre os presos, o mais forte